DIA DOS PAIS
UM RELATO DE GRATIDÃO: PAI MEU
PAI!
“O
homem justo leva uma vida integra; como são felizes os seus filhos”. Provérbios
20:7
Pai o senhor não pode mais
nos ouvir tenho esta consciência, mas o meu sentimento ao meu pai está vivo
dentro de mim, e este sentimento me insufla a escrever esta mensagem a quem foi
escolhido para me dar vida, não somente a mim também aos meus irmãos!
Quero aqui deixar registradas
algumas lembranças que guardo no coração:
Lembro das muitas vezes que
o senhor nos levou para o sitio de vovô Russo para passar as férias escolares e
lá nos reuníamos todos em família!
Lembro que com cinco anos
aproximados o senhor me levou da padaria até em casa, pois eu estava muito
cansado.
Lembro da primeira vez que o
senhor chorou escondido atrás da porta do banheiro pelo falecimento do seu pai,
chorei junto.
Lembro das vezes que o
senhor nos levava na carroceria do caminhão para a praia em Jaconé e lá o
senhor ia dormir nas pedras, pois estava cansado do labor enquanto nós
ficávamos nos divertindo na prainha.
Lembro
do tempo que ficamos sozinhos por alguns meses, onde aprendi a fazer comida,
arroz TOP, feijoada enlatada e as sardinhas em lata RS...
Lembro que mesmo diante de
muitas burradas que cometi, nunca vi em seus olhos acusação, antes me acolheu
com muito amor.
O senhor fazia o papel de
homem de poucas palavras e era extremamente amado por todos por sua postura
doce, o seu olhar este sim falava tudo e para nós era o suficiente para que nosso
amor e respeito aumentassem a cada dia vivido ao seu lado.
Cresci e conquistei o seu
respeito, daquele filho irresponsável a um homem de bem, por pura coincidência
ou não adquiri o mesmo gosto por carro e até a escolha de minha profissão foi
uma forma de te homenagear, MOTORISTA!
Continuei meus estudos e o
senhor pode ver um dos seus filhos que criou com tanto sacrifício terminar uma
faculdade ser bacharel, sempre me aconselhando e apoiando as minhas decisões.
Mas aí, chegou o momento da
partida, como o senhor sempre gostou sozinho e em silêncio, como dói o fato de
tê-lo deixado só naquele momento, “DOÍ, COMO DOÍ, dos meus irmãos fui o último
ver o senhor com vida e o primeiro a ver sem a vida! A partir deste momento uma
lacuna foi aberta, a figura de pai presente fisicamente não poderia ser mais
preenchida, até hoje sinto o vácuo de sua existência!
Tento ver em minhas ações,
em minha postura, em minha forma de agir, na palma de minha mão, a sua pessoa,
pois o senhor partiu, mas o seu DNA está em nós.
Amo-te JOCEIR DOS
SANTOS OLIVEIRA meu Pai, feliz dia dos PAIS!
Seu filho Paulo Cesar
de Oliveira.