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sábado, 13 de agosto de 2016

DIA DOS PAIS

DIA DOS PAIS
UM RELATO DE GRATIDÃO: PAI MEU PAI!

“O homem justo leva uma vida integra; como são felizes os seus filhos”. Provérbios 20:7

Pai o senhor não pode mais nos ouvir tenho esta consciência, mas o meu sentimento ao meu pai está vivo dentro de mim, e este sentimento me insufla a escrever esta mensagem a quem foi escolhido para me dar vida, não somente a mim também aos meus irmãos!
Quero aqui deixar registradas algumas lembranças que guardo no coração:
Lembro das muitas vezes que o senhor nos levou para o sitio de vovô Russo para passar as férias escolares e lá nos reuníamos todos em família!
Lembro que com cinco anos aproximados o senhor me levou da padaria até em casa, pois eu estava muito cansado.
Lembro da primeira vez que o senhor chorou escondido atrás da porta do banheiro pelo falecimento do seu pai, chorei junto.
Lembro das vezes que o senhor nos levava na carroceria do caminhão para a praia em Jaconé e lá o senhor ia dormir nas pedras, pois estava cansado do labor enquanto nós ficávamos nos divertindo na prainha.
Lembro do tempo que ficamos sozinhos por alguns meses, onde aprendi a fazer comida, arroz TOP, feijoada enlatada e as sardinhas em lata RS...
Lembro que mesmo diante de muitas burradas que cometi, nunca vi em seus olhos acusação, antes me acolheu com muito amor.
O senhor fazia o papel de homem de poucas palavras e era extremamente amado por todos por sua postura doce, o seu olhar este sim falava tudo e para nós era o suficiente para que nosso amor e respeito aumentassem a cada dia vivido ao seu lado.
Cresci e conquistei o seu respeito, daquele filho irresponsável a um homem de bem, por pura coincidência ou não adquiri o mesmo gosto por carro e até a escolha de minha profissão foi uma forma de te homenagear, MOTORISTA!

Continuei meus estudos e o senhor pode ver um dos seus filhos que criou com tanto sacrifício terminar uma faculdade ser bacharel, sempre me aconselhando e apoiando as minhas decisões.
Mas aí, chegou o momento da partida, como o senhor sempre gostou sozinho e em silêncio, como dói o fato de tê-lo deixado só naquele momento, “DOÍ, COMO DOÍ, dos meus irmãos fui o último ver o senhor com vida e o primeiro a ver sem a vida! A partir deste momento uma lacuna foi aberta, a figura de pai presente fisicamente não poderia ser mais preenchida, até hoje sinto o vácuo de sua existência!
Tento ver em minhas ações, em minha postura, em minha forma de agir, na palma de minha mão, a sua pessoa, pois o senhor partiu, mas o seu DNA está em nós.
Amo-te JOCEIR DOS SANTOS OLIVEIRA meu Pai, feliz dia dos PAIS!

Seu filho Paulo Cesar de Oliveira.